Os seres humanos desenvolvem ao longo dos milênios de sua existência diversas formas de comunicação, com o objetivo de obterem uma relação de compreensão entre a mensagem pretendida e a compreendida. E, sem dúvidas, uma das mais importantes e que exigem mais do que instinto – como é o caso de falar, ouvir, olhar, gesticular, por exemplo – é a leitura para fins de alfabetização, entretenimento e absorção de conhecimento.
Seja do livro mais antigo do mundo ao mais recente, as palavras, tal qual sua leitura neste texto, é um conjunto de símbolos e representações. Letras juntas formam palavras, palavras foram frases, frases tornam-se textos, poemas, livros, etc. Portanto, é possível concluir que a alfabetização, inevitavelmente passa pela leitura.
Mas, quando ter este contato? Logo na primeira infância é possível estabelecer uma conexão entre crianças e histórias. Contar histórias para os filhos é uma prática ainda hoje, que introduz nos pequenos o interesse pela leitura. Usar as palavras e a leitura desde cedo possibilitará que as crianças iniciem a alfabetização antes mesmo dos primeiros anos na escola.
Ao chegar nas escolas, aprender a ler e escrever passa a ser um desafio e tanto para as crianças. Até então, seu método básico de comunicação e aprendizado foi estabelecido pela observação seguida pela repetição. Lembrem-se do pá, papá, até se tornar papai, mã, mãe, mamãe, como exemplos. É assim, que estimulados pelos pais e motivados pela observação constante que aprendem a língua do país de origem, adquirem hábitos e conhecimentos. Entretanto, a partir dos primeiros anos na escola até um pós-doutorado, os estudos terão base primordial na leitura.
Estimular, logo, a alfabetização a partir da leitura, dará condições para que os alunos avancem com mais facilidade nos estudos que estarão por vir, passando – obviamente – pela alfabetização.